O navio se partiu em dois, sendo que uma parte se afundou, e a outra foi rebocada para Barcelona, onde foi descarregada.
Será que ficamos nos Açores com com esta maldita carga de 11 toneladas de material radioactivo, CÉSIO 137 ???
A 110 milhas da costa norte da ilha de S. Miguel está “enterrado” mais uma embarcação que, à data do naufrágio, continha material radioactivo.
A 25 de Novembro de 1997, o cargueiro com registo no Panamá chamado MSC Carla fez a sua última viagem perto das águas açorianas.
A bordo seguiam 11 toneladas de césio 137 acondicionado em barris de aço de 330 TetraBq.
O césio 137 é um isótopo radioactivo, proveniente da fissão de urânio ou plutónio.
Embora este componente químico não emita vapores, nem gases, é facilmente detectável pelos meios de radiação fruto da sua alta perigosidade.
Presentemente, os destroços desta embarcação com bandeira panamiana continuam a 3000 metros de profundidade, a 110 milhas da maior ilha açoriana.
Apesar da legislação internacional, já ratificada por Portugal, relativamente ao transporte de materiais radioactivos ser clara, a mesma nem sempre é cumprida.
A lei determina que o material radioactivo seja transportado em cápsulas hermeticamente fechadas, passíveis de aguentar o desgaste, de modo a que a saúde humana e o meio ambiente estejam a salvo de um acidente.
O radioisótopo Cs-137, apresenta uma meia vida de aproximadamente 30 anos.
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